quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014



'Dogs never bite me. Just humans.'

                                                                                                           - Marilyn Monroe

Quero dedicar este post aos animais. Sim, porque quando pensamos em amor puro e incondicional, temos de pensar nos animais. Porque até os gatos - seres que habitualmente são caracterizados como maus e desconfiados - sabem amar melhor do que uma pessoa.

Obviamente que como não têm racionalidade (comparativamente connosco) não são capazes de cometer crueldades propositadas, ao contrário do ser humano. Mas este factor não lhes tira valor. A nossa consciência só nos traz ainda mais responsabilidade para com estes seres, que não têm como se defender. Já dizia o tio do homem-aranha: with great power comes great responsibility

Portanto, em vez de os maltratarmos, de lhes roubarmos e destruirmos habitats, de os submetermos a torturas desnecessárias, deveríamos preservá-los e amá-los. 

Não digo para deixarem de comer carne e afins, porque isso é completamente uma utopia, mas aprender a moderar o consumo de carne (alternando com outros alimentos que até são mais saudáveis), modificar as práticas dos matadouros, acabar com as touradas, criar mais leis de defesa dos animais, etc.

Pensem que abandonar um animal é quase como abandonar um filho. 

Despeço-me com uma imagem dos meus melhores amigos.

Woof!



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014



A razão pela qual odeio as mulheres e tenho medo dos homens...

(atenção: opinião susceptível a ferir o orgulho de alguns leitores, portanto aviso que tudo isto se baseia em estereótipos. Conheço perfeitos exemplares machos e fêmeas, são as chamadas excepções.)

Ai, a luta dos sexos. Os homens que ao longo da história sempre se afirmaram como o sexo superior, e as mulheres que hipocritamente defendem os direitos iguais. 
Não me interpretem mal: eu sou a favor da igualdade. Mas a igualdade pressupõe isso mesmo, ou seja, se as mulheres querem ser tratadas de forma igual, não venham depois com as manias que de o cavalheirismo já não existe. Se me permitem opinar: o cavalheirismo deve-se manifestar em toda a gente, como um sinónimo de boa educação. 

Os homens têm de aprender a pensar mais com a cabeça de cima e a objectificar menos as mulheres, e as mulheres têm de ganhar mais amor próprio e deixar crescer um belo par! Ladies, párem de fazer tudo para agradar ao sexo oposto! Amarem-se a vocês próprias é o ideal. E se o fizerem, não duvidem que os homens passam a olhar, com mais respeito até.

Não gosto que os machos se esforcem tanto no início, para conquistar a fêmea, para depois a darem como garantida. Contudo, também não gosto da constante necessidade de atenção e de implicar que a mulher tem. 

Há coisas às quais não podemos escapar: que o sexo controla a mente dos homens e que o desejo por atenção e reconhecimento controla a das mulheres. É por isso que tudo funciona extremamente bem no início: ele dá atenção porque quer sexo e ela gosta da atenção e a dada altura recompensa-o.

Obviamente que estou a exagerar. Mas não posso deixar de dizer que os homens me assustam nesse sentido. No sentido do impulso, instinto animal, que alguns têm dificuldade em controlar. Vendo bem, por alguma razão a maioria dos assassinos em série, violadores e psicopatas são homens. E as vítimas? Mulheres.

Por outro lado, irrita-me que a mulher não se esforce às vezes para entender o parceiro e se faça muitas vezes de vítima, com o intuito sempre de conseguir o que quer - ganhar a discussão. Os ditados bem dizem que casamento feliz é quando a mulher está satisfeita. A mulher é o ser mais manipulador à face da terra. Reina no império da falsidade. 

Facilmente destroem amizades de longa data por coisas insignificantes ou, comummente - homens. Se um homem intervém na amizade de duas mulheres, a amizade morre, tornam-se inimigas ou pelo menos deixam de ser amigas. Contudo, quando é ao contrário, os homens têm a tendência a preferir manter a amizade de longa data, a destruí-la por uma mulher.
Já dizia a Lana del Rey: "this is what makes us girls, we don't stick together 'cause we put love first."

Os homens por norma são mais honestos, costumam dizer o que pensam, tanto que por vezes as mulheres os achem frios por não terem moderação nas palavras. As mulheres têm mais cuidado com os sentimentos da pessoa, o que faz com que nunca seja totalmente honestas quando algo está mal, acabando por dizê-lo nas costas a alguém. 

Conceito primário, básico: a mulher carrega o peso de ser mãe, de cuidar do bem estar dos seus, o que a torna mais sensível e carinhosa; O homem tem o peso da família nos seus braço, a responsabilidade de a proteger, de a manter.

Não iria doer se cada um percebesse e respeitasse o papel do outro ou que, numa perspectiva mais evoluída, se dividisse o papel pelos dois. 50/50. Não tem de ser só a mulher a cozinhar e não deve ser o homem o único a sustentar, por exemplo. 

As minhas pessoas favoritas são aquelas que, mentalmente, são tanto homens como mulheres. Dividem o melhor dos dois mundos, o que as torna versáteis e fáceis de lidar. 

Párem de tentar decidir o sexo dominante. Cada um tem defeitos e qualidades que derivam das próprias características inerentes à biologia e à história, logo, toda esta guerra é inútil.

Para terminar: com todas as mudanças e descobertas da sexualidade humana, cada vez menos se pode definir que as mulheres são todas x e os homens todos y, porque ambos os sexos se têm vindo a misturar. 

Assim sendo, o melhor é tratar cada um consoante a sua essência, e não através da categoria em que se enquadra. Am I riiiiight?


Diz não ao enterro das pessoas!


Eu sou contra os cemitérios. Pode-se dizer que é quase como uma filosofia de vida. Primeiramente, os cemitérios tornam a morte algo ainda mais mórbido, quando, na verdade, deveriam ser um sítio pacífico onde as pessoas celebram a memória da pessoa falecida.

Ora, pelo menos em Portugal, todos os cemitérios estão associados a uma igreja e quase todos (pelo menos aqueles que já vi - que foram muitos e espalhados pelo país) possuem uma aura super pesada e são, para mim, um desperdício de espaço. 


Eu tenho uma ideia totalmente alternativa, que faria com que toda a gente saísse beneficiada: fazer de um cemitério, uma floresta. Ou seja, em vez de haver sepulturas, haveriam milhares de árvores plantadas estrategicamente, que simbolizariam a alma da pessoa defunta.
As pessoas seriam todas cremadas e as suas cinzas seriam depositadas sobre uma árvore, o que faria com que a árvore absorvesse os minerais das cinzas. Cada árvore teria uma placa com o nome da respectiva pessoa.


Apresento os prós:

1. A memória de cada pessoa estaria associada a um ser vivo, que na minha opinião é algo mais poético e belo do que simplesmente enterrar a pessoa.
2. Não haveria casos de pessoas enterradas vivas.
3. Se todos os cemitérios fossem pequenas florestas, teríamos menos excesso de dióxido e carbono e não estaríamos a roubar terreno ao habitat de outras espécies. Nós, como seres racionais, temos a responsabilidade de zelar pelas outras espécies. Passamos a vida a roubar território às outras espécies, o que as leva a invadir cidades. Assim, não desperdiçamos terreno com seres mortos - unimos os conceitos de morte e vida.
4. O local seria menos mórbido e mais bonito, porque não nos levaria a pensar na morte mas sim na vida como um ciclo - onde nada se perde, tudo se transforma.
5. Não haveriam roubos, porque não haveria nada de valioso para roubar.

Na minha opinião, a chave da evolução sem denegrir a tradição é a renovação dos conceitos, e não vejo grandes contras nesta minha proposta, mas se alguém se lembrar de algo verdadeiramente significativo, que se manifeste. Quanto aos góticos, que gostam dos cemitérios com sepulturas, mausoléus, estátuas e outros elementos semelhantes - deixava-se um cemitério tradicional em cada país, que funcionaria como a Disneyland para todos os apreciadores do oculto!




Os Verdes Anos


Ao contrário do que sugere o título, não venho falar do filme, nem da música, mas sim daquela altura pela qual todos os jovens eventualmente passam - a crise/depressão dos vinte.

Não é mito, existe mesmo! Em alguns jovens mais despreocupados e com a vidinha feita pode não se manifestar muito, mas toda a gente chega a uma altura na vida que começa a stressar com o futuro e com o que vai fazer a seguir. Normalmente isto acontece nos vinte porque é geralmente a idade em que os jovens terminam os estudos e começam à procura de trabalho.

A independência é doce e amarga. Sonhamos com ela desde pequenos - com a nossa vida, a nossa casa, as nossas próprias decisões - mas a responsabilidade que a sociedade nos impõe pode ser bastante assustadora. Ter um ordenado numa área que nos satisfaz intelectualmente que chegue para pagar a renda, as despesas e que ainda dê para comer? Ainda por cima com a actual crise? Não quero crescer nunca...

Primeiro começamos por pôr em causa o nosso futuro, depois a nossa área, as nossas escolhas e por fim surge a dúvida pessoal. Será que sou bom o suficiente? A nossa mente devaneia sobre os perigos das nossas anteriores escolhas e sobre o possível futuro medíocre que nos espera. Porque não segui ciências? Que estou eu a fazer aqui? Não pertenço a este sítio. Então, a que sítio pertenço eu? Para que tenho jeito? O que é que eu deveria fazer com a minha vida?

Um constante zumbido na nossa cabeça que torna o processo de adormecer um pouco mais difícil e o de acordar um pouco mais deprimente.

Felizmente, tudo isto chega a um fim quando após muitas mudanças de área e  muitas más escolhas, finalmente nos apercebemos que a dúvida e o medo é algo constante no ser humano e que superar isso mesmo é que nos vai garantir um bom futuro e nos tornar adultos.


Hello, stranger


Ora então bom dia! Creio que posso começar por dizer o meu nome - Maria. Sim, quão conveniente, mais uma Maria no mundo que decide criar um blog. Se serve de consolo, isto é unicamente para entretenimento próprio e auto-evolução.

Sim, porque quando decido ler textos meus antigos, a minha vontade é dar uma valente cabeçada na parede. Mas isso é bom, é sinal de que mal ou bem, evoluí.

Sem mais demoras, só para criar polémica, gostaria já de estabelecer a minha posição em relação a duas coisas:

1. Blur é melhor que Oasis.
2. Não gosto de Linda Martini.


E assim me despeço, criando ódio nas poucas pessoas que por acaso deram com isto, acabando por não querer cá voltar.

Maria